Na manhã desta quarta-feira (04), Rio Grande sediou o primeiro encontro Previne Brasil, oficina a nível regional que reuniu secretários de Saúde de toda a região sul no Auditório do Centro de Convívio Meninos do Mar (CCMAR). A ação tem como objetivo esclarecer o novo formato de financiamento por parte do Governo Federal para área de Atenção Básica. Assim, a reunião teve como proposta a troca de experiências para desenvolvimento conjunto de soluções que suavizem os impactos no atendimento da Atenção Primária durante o período de transição para o novo modelo de financiamento. O evento é iniciativa do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (COSEMS), em parceria com a Prefeitura do Rio Grande e Ministério da Saúde.
Recentemente, os representantes do COSEMS estiveram em Brasília para uma capacitação a respeito das mudanças quanto ao método de financiamento. O evento de hoje foi realizado, então, para que as informações recebidas na capital federal fossem repassadas aos representantes da saúde dos municípios da região sul, para então desenvolver e estabelecer um método de atuação diante das alterações, que já estão consolidadas e são válidas em todo território nacional. O secretário de Saúde de Rio Grande, Maicon Lemos, que também é vice-presidente estadual do COSEMS e presidente do conselho a nível regional, participou da atividade em Brasília.
Segundo Lemos, o Ministério da Saúde alterou os critérios para o envio de recursos destinados a atenção básica, exigindo atualizações em áreas referentes a informatização, residência médica e visitas domiciliares. Para manter recebimento dos valores atuais, os municípios devem atingir as novas metas estabelecidas. “O município já vem trabalhando nesse sentido para manter os recursos disponibilizados pela união. Se os municípios não atingirem as metas, os recursos serão pagos de acordo com o que for atingido. Antes o recurso da saúde encaminhado era referente a população total de Rio Grande, e hoje recebemos para a população cadastrada, que está com cartão SUS em dia, e se o município cumprir as metas”, frisou.
Maicon também esclareceu que Rio Grande já está se ajustando a nova realidade. “Toda essa adequação já tá acontecendo. Os postos já estão sendo informatizados e a questão da residência médica já é uma realidade em Rio Grande, não é de hoje. Os indicadores de visitas dos agentes estão de acordo com as prioridades do Ministério da Saúde, que são atendimento a gestantes, vacinação das crianças e acompanhamento do público idoso. Ou seja, estamos fazendo nosso serviço de casa”, afirmou.
Assessoria de Comunicação / PMRG