Como já é de conhecimento daqueles que acompanham o que é noticiado sobre as provas ocorridas com vistas a preencher vagas e formar cadastro reserva para a Prefeitura de Rio Grande, há questionamentos a respeito das questões aplicadas, da organização do dia de aplicação e quanto à eliminação de uma candidata, que ocorreu porque houve denúncia e ficou provado que ela utilizou o celular em momento que era proibido, conforme previsto em quatro editais de 2019 do certame. A realização dos exames aconteceu em 12 de janeiro, em pavilhões da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), sob coordenação do Instituto Brasileiro de Seleção Pública (Ibrasp).
Quanto à elaboração, conteúdos programáticos e realização de provas
Uma das repercussões nas redes sociais foi de uma foto, que indaga sobre questões, para vagas distintas, de diferentes níveis escolares e salários, terem sido iguais. Se trata de questão de Legislação, de conteúdo comum aos cargos. Conforme a orientação pedagógica, que organiza as questões em diferentes níveis – do fácil ao difícil – elas apenas seriam mais acessíveis para o cargo de agente e menos para o de motorista. Quanto a isso, não há nenhuma ilegalidade, nem algo que contrarie as normas do edital.
O Ibrasp possui um quadro profissional composto por mestres e doutores, com décadas de experiência, inclusive em diferentes bancas avaliadoras. Aliado a isso, a Instituição é uma das poucas bancas do Rio Grande do Sul com certificação ISO 9001, realizando periodicamente auditorias externas, sempre dando como comprovada a idoneidade e capacidade do Instituto na organização de processos seletivos.
A Furg foi escolhida como local de aplicação de prova justamente por oferecer instalações mais adequadas e já amplamente utilizadas em outros processos seletivos e avaliativos como o ENEM. No dia de aplicação, a coordenação-geral do Ibrasp estava presente e acompanhada por uma equipe local, composta em maior parte pelo quadro de funcionários da Furg, isso para que fosse mantida a qualidade no processo. Cada pavilhão contou com dois coordenadores e equipes de apoio para monitorar e fiscalizar o trabalho daqueles que acompanhavam os candidatos. Além disto, agentes municipais fizeram parte, com toda sua Comissão de concurso, fiscalizando e percorrendo os pavilhões que sediaram a execução do certame.
Quanto à eliminação da candidata, que foi eliminada após análise do Comitê de Ética e Compliance do Instituto organizador, conforme nota já publicada na mídia local
Cabe salientar que a imagem publicada era de um cartão de respostas em branco e após a distribuição das provas os fiscais ficavam exclusivamente com a atribuição de vigília dos candidatos. Qualquer candidato, após ter recebido o exame, passava por detector de metal e era acompanhado pelos fiscais no corredor, não tendo acesso a qualquer material, sendo ele eletrônico ou não.
Os recursos sobre questões aplicadas e a respeito dos gabaritos estão sendo recebidos até sexta-feira, 17 de janeiro. Todos os reclames serão analisados posteriormente e conforme as regras descritas nos editais de abertura.
Assessoria de Comunicação / PMRG