Quando se discute no Brasil o comércio com a China, há sempre o interesse em estreitar, cada vez mais, esse tipo de relação. É não é por acaso. Os chineses são os principais parceiros comerciais dos brasileiros e a expectativa, em todos os eventos que debatem esse tema, é que os números continuem crescer entre os dois país. Nessa quinta-feira (21)à tarde, a Prefeitura do Rio Grande, junto com a Azonasul (Associação dos Municípios da Zona Sul) e a Frente Parlamentar Brasil-China da Assembleia Legislativa gaúcha promoveram, na sede do Executivo rio-grandino, o Seminário Estratégias de Novos Negócios Brasil-China. O evento reuniu empresários, associações comerciais e industriais, sindicatos, cooperativas, parlamentares, prefeitos, vereadores e outros setores interessados em alavancar esse comércio, na região sul, especificamente, em Rio Grande.
No painel Estratégias Brasil-China na Zona Sul do RS, participaram o prefeito Alexandre Lindenmeyer, o deputado e presidente da Frente Parlamentar sobre esse tema na Alergs, Jeferson Fernandes (PT), o representante da Câmara do Comércio Brasil-China no RS, Paulo Tigre e o Superintendente dos Portos do governo estadual, Fernando Estima. Também compuseram a mesa desse painel, o presidente da Azonasul Mauro Nolasco (PT) e os deputados estaduais Fernando Marroni (PT) e Fábio Branco (PP).
O prefeito Alexandre Lindenmeyer disse que esse tema é contagiante e “há uma boa expectativa de que tenhamos mais investimentos nessa relação econômica entre os dois países, em especial, aproveitando toda o potencial produtivo e logístico na Região Sul”. A ideia com o seminário, de acordo com o prefeito, é somar esforços, nos articularmosenquanto municípios da Zona Sul, e na soma sermos fortes para fazer com que a relação com a China possa ser mais vultosa. Já o presidente da Azonasul, Mauro Nolasco afirmou que as parcerias que podem ser realizadas entre esses mesmos municípios o gigante chinês são muito grandes.
O presidente da Frente Parlamentar, deputado Jeferson Fernandes citou que esse tipo de seminário está sendo realizado em várias partes do Estado. Disse que a relação com os chineses deve ter, da parte dos gaúchos, um nível de preparação que eles exigem. “Se isso não ocorrer, vamos perder esse tipo de relação. Comparando com outros estados, nós estamos atrasados. Do que a China investe no Brasil, 40% está concentrado em São Paulo. O Rio Grande do Sul fica com apenas 6%. É necessário fazer esse debate”, frisou.
Acessoria de Comunicação/Prefeitura Municipal da Cidade do Rio Grande