De 7 a 9 de outubro, a comunidade universitária estará mobilizada para a 18ª edição da MPU
A próxima semana na FURG inicia com diálogos, trocas e reflexões entre estudantes, professores e técnicos. De segunda, 7, a quarta, 9, a universidade promove a 18ª edição de sua tradicional Mostra da Produção Universitária, que neste ano tem como tema: ?Aprender, ensinar, transfo rmar: 50 anos de universidade?.
?Ensinar envolve aprender e envolve transformar. O que a gente queria contemplar era essa complexidade que é o processo de ensino. E o tema dá conta do ensino, da pesquisa e da extensão. A transformação se dá na produção do conhecimento, mas também na interação com a comunidade, que marca a extensão?, explica Simone Anadon, coordenadora da MPU, sobre a edição que celebra o cinquentenário da FURG.Organizada pelas pró-reitorias de Graduação, de Extensão e Cultura e de Pesquisa e Pós-graduação, a mostra envolve toda a universidade, em seus mais diferentes setores. Neste ano, a ênfase é no ensino. Por isso, a MPU terá como homenageada a professora aposentada Cristina Maria Loyola Zardo, cuja trajetória na FURG foi especialmente marcada por sua atuação no ensino.Para a reitora da FURG, ?essa Mostra é especial porque celebra também os 50 anos da universidade, e com certeza da mesma forma que as anteriores, será momento de grande integração entre ensino, pesquisa e extensão. E também é a possibilidade de os estudantes mostrarem os trabalhos que desenvolvem, e uma grande oportunidade para que toda a comunidade acadêmica se reconheça nas suas ações e naquilo que faz na interação com a sociedade?, afirma Cleuza Dias.Programação
A Cerimônia de Abertura da 18ª MPU acontece na segunda-feira, às 9h, no Cidec-Sul. A homenageada da edição, professora Cristina Zardo debate o tema da MPU com outras três docentes da instituição, Dinalva Sales, Simone Freire e Janaína Lapuente. A mesa terá mediação do pró-reitor de Graduação, Renato Duro Dias.?A abertura do evento já é um debate sobre a história de vida de mulheres, docentes da nossa universidade, em momentos distintos de suas carreiras, mas também com diferentes olhares a partir do seu lugar de fala, seu espaço de trabalho, seu contexto, o que vai possibilitar também olhares múltiplos de áreas acadêmicas que são distintas?, reflete Dias.A tarde e a noite de segunda-feira serão dedicadas a apresentações de trabalhos nos diversos eventos que compõem a Mostra, e à realização de oficinas. Na terça-feira, todo o dia será dedicado às apresentações e oficinas, o que também acontece na quarta pela manhã e pela tarde. Entre os eventos, a Mostra contempla:- o 18º Congresso de Iniciação Científica;- o 22º Seminário de Extensão;- o 21º Encontro de Pós-graduação;- o 14º Seminário de Ensino;- o 6º Simpósio de Cultura;- o 2º Salão de Indissociabilidade;No total, são 1863 trabalhos, que serão apresentados em cerca de 30 salas de aula a cada turno da MPU. O pavilhão 4 será dedicado às oficinas. Além do Campus Carreiros, em que se concentram a maior parte das atividades, oficinas também ocorrerão nos campi fora de sede e nos polos EAD. O Salão de Indissociabilidade, que reúne trabalhos desenvolvidos por estudantes, por técnicos e por docentes, será na Sead e terá transmissão para os polos.Na sala 1104 haverá a apresentação permanente do Programa de Educação Tutorial (PET), do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência e ainda da mobilidade acadêmica.Na quarta-feira, último dia de MPU, o encerramento terá um tributo a Tim Maia, com o músico Vagnotreta, às 19h no Cidec-Sul. Assim como todas as demais atividades da MPU, a entrada é franca.A MPU como momento de reflexãoA mostra é articulada por diversos setores da universidade para que a troca de conhecimentos possa acontecer para além da sala de aula. É o momento em que a universidade reúne seus diferentes públicos, entre estudantes, técnicos e docentes e apresenta resultados e discussões do que tem pesquisado, desenvolvido como extensão e, ainda, do que tem sido fruto das atividades de ensino. ?Nós precisamos e só temos a MPU por uma única razão: porque nós temos estudantes. Sem eles nós não teríamos nada, nem universidade. São nossos principais atores, nossas principais atrizes. São eles que nos ajudam a fazer isso, é por eles que a gente faz, mas para eles principalmente?, afirma Lilian Ney, da equipe organizadora.Nesta edição, um público recorde de outros campi se desloca a Rio Grande para participar do evento: são em média 150 alunos que virão dos campi Santa Vitória do Palmar, São Lourenço do Sul e Santo Antônio da Patrulha. Mais de 600 estudantes atuam como voluntários durante a MPU.InscriçõesAs inscrições para ouvintes no evento ainda estão abertas e podem ser feita s até domingo, 6, no endereço inscricoesmpu.furg.br. Todas as informações sobre as apresentações, locais e programação estão detalhadas no site mpu.furg.br.
Já para o tributo a Tim Maia, no encerramento, não há necessidade de inscrições. O evento é aberto a toda a comunidade.
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