Com 72 focos do mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e da Febre de Chikungunya este ano, um a mais do que em 2021, além de 20 casos notificados da Dengue, a Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde do Rio Grande aguarda a aprovação por parte da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (3ª CRS) para colocar em prática o Plano Municipal de Combate a essas doenças no município. Como o aumento dos focos do mosquito aedes aegypti e dos casos, assuntos que preocupam órgãos municipais de Saúde, nesta segunda-feira (23) à tarde, a coordenação da Vigilância reuniu integrantes do Comitê de Mobilização contra a Dengue no município, quando foi apresentada uma prévia da proposta do Plano. O encontro foi na sede do Executivo, porém, poucos integrantes do Comitê participaram da discussão.

A gerente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria, médica Shirley Cardone esteve na atividade acompanhada do superintendente desta área na Secretaria, Antônio Corrêa e disse que, “se forem analisadas as doenças que estão sendo combatidas – Covid-19, Dengue, Hepatite, Sarampo, Variola – é preciso ficarmos atentos.” Para ela, Dengue é uma doença que pode ser controlada, se houver uma conscientização da população. Rio Grande pode passar sem ter maiores problemas com essa doença.” Porém, ela lamentou a ausência de outros órgãos do Comitê de Mobilização contra a Dengue que poderiam ter participado da reunião para aprofundar estratégias simples, a fim de evitar a proliferação dos focos e o aumento de casos. Ela espera que, na próxima reunião, possa ser apresentado o Plano para mais participantes e que se dividam tarefas para se ter êxito nas ações.

A gerente da Vigilância Ambiental, Márcia Pons citou que, a partir do momento em que é recebida uma notificação, é feita uma pesquisa vetorial especial na área onde o caso ocorreu, a fim de verificar se não existem outras pessoas com sintomas ou novos focos do mosquito. Atualmente, o trabalho de visitas às residências em busca de focos é permanente. Inclusive, nas escolas a Vigilância tem atuado junto as direções e professores para levar orientações aos estudantes. Por outro lado, a atua, também, com os profissionais dos postos de Saúde do município, que facilitam o ingresso dos agentes de endemias às residências, locais onde, muitas vezes, os agentes não têm acesso aos moradores.

Plano de Contingência

O Plano de Contingência Municipal para Enfrentamento da Dengue define as responsabilidades e a organização necessária para atender a emergências relacionadas à dengue, visando à integralidade das ações, à prevenção e ao controle dos processos epidêmicos. Orienta a implantação das ações que promovam assistência adequada ao 6 paciente, organização das atividades de controle do vetor, vigilância epidemiológica e ações de comunicação.

O município do Rio Grande se mantém infestado por aedes aegypti, nos últimos 12 meses, junto aos municípios da 3ª CRS – Pelotas, Pedro Osório, Pinheiro Machado, Santana da Boa Vista, São Lourenço do Sul, Canguçu e São José do Norte.

De acordo com o Programa de Prevenção da Dengue da Vigilância Ambiental em Saúde, os bairros onde os focos foram identificados, até agora, são o Centro, Cidade Nova, Distrito Industrial, São Miguel, Vila Maria, Profilurb, Porto Novo, Aeroporto, Castelo Branco, São João, Bernadeth, Junção, Nossa Senhora de Fátima e Santos Dumont.

————————————————————-

Assessoria de Comunicação Social

Prefeitura Municipal do Rio Grande