HU-Furg é referência na Triagem Auditiva Neonatal
02/10/2021 21:50 em Variadas

O Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), passou a ser referência na linha de cuidado de Triagem Auditiva Neonatal para os municípios da 3ª Coordenadoria Regional da Saúde (3ª CRS). O novo serviço ofertado pelo Hospital é de fundamental importância para detectar possíveis alterações na audição da criança e que possam afetar seu correto desenvolvimento, pois a capacidade auditiva está diretamente ligada ao aprendizado da linguagem e à absorção de conhecimentos.

A oferta do serviço de triagem auditiva foi possível com a aquisição do equipamento que realiza o teste de emissão otoacústica, com os módulos do Sistema de Potencial Evocado Auditivo (BERA/PEATE). Até então, o Hospital utilizava um aparelho que possibilitava a realização apenas o teste da orelhinha. Com o novo equipamento, adquirido por meio de recursos do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Ebserh, é possível realizar a completa triagem auditiva neonatal, o monitoramento do desenvolvimento da função auditiva, bem como detectar, precocemente, as perdas auditivas nos bebês e em adultos. De acordo com os profissionais de Fonoaudiologia, responsáveis pela realização do procedimento, “o exame BERA, também conhecido como Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico (PEATE), é um exame que avalia todo o sistema auditivo, desde a orelha interna até o córtex cerebral, verificando a presença de perda auditiva, que pode acontecer devido a lesão na cóclea, no nervo auditivo ou no tronco encefálico. Os Potenciais Evocados Auditivos (PEAs) nos permitem observar a atividade elétrica gerada na via auditiva mediante a apresentação de um estímulo sonoro”.

O exame é indicado quando há algum risco de perda auditiva devido a condições genéticas ou quando há um resultado alterado no teste da orelhinha, realizado logo após o nascimento para avaliar a capacidade auditiva do bebê. Também, pode ser realizado para diagnóstico diferencial, como por exemplo, em crianças que apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem. É um procedimento completo, não invasivo e que não causa qualquer tipo de dor ou desconforto na criança. O Ministério da Saúde (MS) orienta que todos os bebês que falharem nas emissões otoacústicas devem realizar o PEATE automático. Além disso, visto que podem apresentar fatores condutivos, é imprescindível que o aparelho, também, faça o exame adequado de imitanciometria.O exame é indicado quando há algum risco de perda auditiva devido a condições genéticas ou quando há um resultado alterado no teste da orelhinha, realizado logo após o nascimento para avaliar a capacidade auditiva do bebê. Também, pode ser realizado para diagnóstico diferencial, como por exemplo, em crianças que apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem. É um procedimento completo, não invasivo e que não causa qualquer tipo de dor ou desconforto na criança. O Ministério da Saúde (MS) orienta que todos os bebês que falharem nas emissões otoacústicas devem realizar o PEATE automático. Além disso, visto que podem apresentar fatores condutivos, é imprescindível que o aparelho, também, faça o exame adequado de imitanciometria.

Assessoria de Comunicação- EBSERH FURG

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