A Defesa Civil fez o abastecimento de 24 mil litros de água para as cerca de dez famílias que vivem na Ilha do Leonídeo, nesta terça-feira (13). Em parceria com o Exército Brasileiro, os caminhões-pipa fizeram duas viagens com 12 mil litros de água de cada vez.
A Defesa Civil tem fornecido auxílio para essas famílias o ano inteiro, inclusive no inverno. Apesar de algumas casas terem acesso à água potável, através de um amplo sistema de captação da chuva instalado na propriedade, neste ano, o quantitativo de chuvas não foi suficiente para abastecer e nivelar o lençol freático.
“Normalmente abastecemos a água em dois pontos, pois essas casas possuem cisternas armazenando até 12 mil litros de água. Com isso, as demais famílias buscam água nessas localidades, e as reservas duram em média de dez a 15 dias. Estamos buscando outras formas de transportar água potável, utilizando o equipamento viniliq-pipa que foi emprestado pela Defesa Civil do Estado e ficará por mais 60 dias no município para auxiliar essas famílias”, diz o secretário-executivo da Defesa Civil, Anderson Montiel.
A ação de abastecer água faz parte do plano de atividade de preparação para a estiagem, que é caracterizado por um período de chuvas abaixo da média, muitas vezes acompanhado por ondas de calor, o que agrava as condições secas. A estiagem leva a reduções nos níveis de água e reservas de umidade do solo, podendo provocar quebra de safra e perda de peso do rebanho.
Além disso, a Defesa Civil possui um planejamento rigoroso em conjunto com a Secretaria da Pesca, Agricultura e Cooperativismo (SMPAC) para auxiliar os moradores da zona rural com a abertura de aguadas, que são utilizadas como bebedouros pelos animais e caso seja necessário ocorrerá a formalização do decreto de situação de emergência sobre a estiagem.
A tendência é que o verão de 2022 seja bastante seco com temperaturas altas e pouca chuva, com isso, acarreta o processo de estiagem. Nos anos anteriores o município enfrentou processos de seca bastante rigorosos e intensos, principalmente em 2021 que foi decretado situação de emergência.
“Segundo a meteorologia a tendencia é, que se não houver uma chuva intensa ou um volume quantitativo a ponto de abastecer o lençol freático, teremos novamente uma estiagem rigorosa em 2022”, complementa o secretário-executivo da Defesa Civil, Anderson Montiel.
Assessoria ---- PMRG